No sufoco, clube enfrenta altos e baixos, contratações dúvidosas e... |
Publicado em 01/01/2013, às 07h07 Alessandro Isabel (Twitter: @alesandroisabel)
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Dia 1º de janeiro de 2012. A data marca os 81 anos do Esporte Clube Bahia e o início de um novo ano com promessas de conquistas. 364 dias se passaram, e este 30 de dezembro marca a retrospectiva Bocão News das atuações do clube nas quatro principais competições que disputou nesta temporada: Campeonato Baiano, Copa do Brasil, Copa Sul-americana e Brasileirão.
Campeonato Baiano - O tricolor estreia no dia 18 de janeiro diante de sua torcida empatando em 3 a 3 com o Atlético de Alagoinhas. O resultado seria o presságio de que 2012 não seria tranquilo. A equipe titular, sob o comando de Joel Santana, iniciou com Marcelo Lomba, Boiadeiro, Jussani, Danny Morais, William Matheus, Fabinho, Fahel, Morais, Gabriel, Vander e Júnior.
Mesmo com as dificuldades, mudanças no elenco e contratações consideradas dúvidosas a equipe terminou a primeira fase de forma invicta com dez triunfos e um empate no clássico BaVi. Amargando mais de uma década sem comemorar títulos, a torcida tricolor foi o 12º jogador e empurrou a equipe nas partidas dentro de fora de casa.
Após quatro meses de disputa, o Bahia chegava a mais uma final diante do arquirrival Vitória. Diferente dos anos anteriores, o tricolor entrava em campo com a vantagem de jogas por dois resultados iguais e decidir o campeonato em Pituaçu. Os pontinhos conquistados ao longo das 22 partidas fizeram a diferença.
Como não poderia deixar de ser, duas partidas nervosas e equilibradas. A primeira, disputada no Barradão, o placar eletrônico não foi utilizado e o 0 a 0 terminou sendo um bom resultado. Os gols poupados nessa partida seriam muito bem utilizados no segundo confronto.
A batalha final – 13 de maio - marcava o dia em que o Vitória comemorava 113 anos. Enquanto os rubro-negros aguardavam o título como presente, o Esquadrão de Aço preparava o Carnaval. O técnico já não era Joel Santana. Em seu lugar Paulo Roberto Falcão comandava a equipe totalmente modificada. Marcelo Lomba, Madson, Rafael Donato, Titi, Gerley, Diones, Fahel , Hélder, Gabriel, Souza e Lulinha entraram em campo como titulares.
E tratando-se de BaVi nunca é possível prever resultados e favoritos. Mas, após os 90 minutos era unânime a reação das duas torcidas ao presenciarem uma das partidas mais emocionantes das 445 da história dos confrontos. Em um jogo de seis gols o Bahia sagrou-se Campeão Baiano de 2012 após o empate em 3 a 3. Daí em diante a alegria deu lugar as decepções. Com uma equipe irregular, oscilando entre altos e baixos, o Bahia partia para as competições nacionais e internacional.
Copa do Brasil - Após avançar bem nas primeiras fases da Copa do Brasil, a equipe de Falcão não foi párea para o Grêmio. Na primeira partida, em Salvador, o tricolor gaúcho já demonstrava a superioridade ao vencer de virada por 2 a1. O resultado, no estádio de Pituaçu, significou também a vitória de Vanderlei Luxemburgo diante do amigo Paulo Roberto Falcão. Lá em Porto Alegre o Grêmio jogava por um empate, mas preferiu vencer. 2 a 0 e o fim do sonho de conquistar a Copa do Brasil. O Grêmio terminou sendo eliminado pelo Coritiba que disputou a final diante do Palmeiras. O alviverde paulista terminou sendo o campeão.
Copa Sul-americana - Com a primeira decepção nacional, pulamos para a competição internacional: Sul-americana. O São Paulo foi o clube brasileiro que enfrentou o tricolor nas duas únicas partidas disputadas. 2 a 0 em Salvador e o mesmo placara na capital paulista. Esses foram os resultados suficientes para eliminar o Bahia de mais uma competição.
As críticas começam a cercar o presidente Marcelo Guimarães Filho e o gestor do futebol Paulo Angioni. Motivo: os medalhões contratados a peso de ouro. A diretoria do clube optou por contratar jogadores conhecidos e muitos deles caros. Nomes como Zé Roberto, Mancini ,Ciro e Kléberson foram comemorados, mas não renderam. Todos amargaram o banco de reservas. Contratados para resolver os problemas do Bahia, terminaram a temporada sendo criticados.
Campeonato Brasileiro - Com essa perspectiva, o clube entra em campo para as 38 partidas do Campeonato Brasileiro. Mais um ano que a equipe não se firmou em campo. Após Falcão deixar o comando técnico, a diretoria trouxe o treinador: Caio Júnior. Um mês após firmar compromisso Caio pede demissão e deixa o clube na 16ª posição. Segundo o Bahia, o treinador alegou "problemas particulares" para pedir afastamento.
O Bahia anuncia a contratação de Jorginho. O time começa a se acertar a tem boas atuações, conquista resultados, mas não o suficiente para terminar a competição em situação confortável. Na última partida, diante do rebaixado Atlético GO, o tricolor garante a sua permanência na Série A de 2013 e termina a competição na 15ª posição.
Próxima terça-feira (1º) o clube comemora 82 anos. Como em todos os anos a torcida renova as esperanças e espera uma temporada mais tranquila. A promessa de casa nova (Arena Fonte Nova), valorização dos atletas da base - que vem conquistando bons resultados dentro de campo - e os investimentos em infraestrutura (Cidade Tricolor) devem ser o combustível para a equipe dentro de campo.
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Como não poderia deixar de ser, duas partidas nervosas e equilibradas. A primeira, disputada no Barradão, o placar eletrônico não foi utilizado e o 0 a 0 terminou sendo um bom resultado. Os gols poupados nessa partida seriam muito bem utilizados no segundo confronto.
