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Vítima de tortura, ex-marido de Verônica Costa comemora condenação de vereadora famosa: "Justiça foi feita"

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Verônica Costa teve a pena aumentada para dez anos de prisão por tortura ao ex-marido com ajuda de parentes  |   Bnews - Divulgação Reprodução / Redes Sociais
Tiago Di Araújo

por Tiago Di Araújo

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Publicado em 13/04/2023, às 09h08



Mais de dez anos depois, o caso de Verônica Costa teve um novo desdobramento. A vereadora famosa, por ser conhecida como 'Mãe Loira do Funk1', foi condenada a dez anos e oito meses de prisão por tortura ao ex-marido Márcio Costa, com ajuda de parentes, que também foram condenados pela Justiça do Rio de Janeiro.

A nova decisão, motivada por uma apelação do Ministério Público, aumentou a pena da parlamentar, que antes tinha sido condenada a cinco anos e dez meses de prisão. A decisão dos desembargadores é que a pena seja cumprida inicialmente em regime fechado. Além disso, a condenação mantém a determinação de que Verônica perca o cargo de vereadora pelo Rio.

Diante da nova setença, a vítima do caso comemorou. “Demorou, mas graças a Deus a Justiça foi feita”, disse ao jornal Extra. Atualmente ele mora nos Estados Unidos, em Miami, e segundo ele, a mudança foi motivada pelas ameaças de morte que sofreu. “Minha vida virou uma loucura. Eu fui obrigado a sair do país”, contou.

Além da Mãe Loira do Funk, outros quatro parentes tiveram as penas aumentadas. De acordo com o site, a pena de Bruno Chaves Ribeiro foi fixada em 10 anos e oito meses de prisão. Tatiane Chaves Ribeiro, Bruno Marcelo Bahia Marques e Sebastião de Oliveira Evangelista, em 10 anos.

O caso
A denúncia aconteceu em 2011, quando Márcio Costa procurou a Polícia Civil para relatar que tinha sido agredido e estava sendo ameaçado de morte. Na época, o ex-marido da vereadora chegou a ser internado na UTI. Depois de se recuperar, ele decidiu ir embora do país e atualmente mora nos Estados Unidos, em Miami.

“Mesmo depois desse ocorrido, de ser torturado, de ter ficado em coma no hospital na UTI, ela ainda estava procurando matadores para me executar. Soube por outras pessoas que conhecíamos em comum. Eu fiquei numa situação muito difícil no Rio de Janeiro, andando com medo nas ruas, trocando de endereço toda hora. Minha vida virou uma loucura. Eu fui obrigado a sair do país”, relatou Márcio na época.

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