Anitta desabafa sobre intolerância religiosa após anúncio de música sobre candomblé; assista

Após perder mais de 100 mil seguidores ao anunciar o clipe da música "Aceita", faixa que fala sobre sua religião, Anitta resolveu refletir sobre intolerância religiosa, nesta segunda-feira (13).

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A artista abriu uma live onde comentou toda a polêmica, e revelou que não devolve o ódio que recebeu somente por ser do candomblé. "Quando eu vejo as pessoas falando 'sai fora, tá repreendido' (...) Não consigo ter raiva, não consigo julgar essas pessoas. Acho que cada um reflete aquilo que aprendeu, aquilo que tem medo, o que tá vibrando no momento", iniciou a artista.

"Todo mundo tem fases na vida em que não foi um ser humano tão incrível assim, então não consigo ver os xingamentos e ter raiva. Não mais, um dia já tive. O que consigo é continuar fazendo coisas que acredito que possam influenciar pessoas a serem mais, buscar uma evolução", acrescentou.

Anitta também revelou não se importar com as pessoas que deixaram de segui-la. "Quando tenho uma opinião de algo forte, acabo cortando um grande grupo que me acompanha. Mas ficam os bons, ficam ao seu lado quem você verdadeiramente quer. Nesse momento da minha vida estou escolhendo qualidade em vez de quantidade. Hoje procuro relevância e me orgulhar do que estou fazendo, independente se vai ser sucesso ou não", revelou.

A famosa continuou refletindo sobre o comportamento dos internautas. "Se isso significar que em vez de fazer show pra 20 mil pessoas, vou fazer pra 5 mil, tá tudo bem, faço feliz. Com exatamente o tipo de música e o estilo que quero fazer. De boassa, acho que são fases da vida. Houve uma fase em que valorizei muito o material, a quantidade, o tamanho, ser a mais bombada, a mais falada, a número um. Hoje estou valorizando estar em paz dentro de mim e ter tempo de praticar a minha espiritualidade", explicou.

"Quem é meu fã se ligou que acabei não indo a certos compromissos porque estava na Macumba, estava fazendo macumba. Quero agradecer os fãs que estão comigo e entendem. Podem não gostar de tudo o que faço. Não vou julgar as pessoas que estão me julgando e julgando minha religião. Acho que quando a gente morre, não ter porque ter medo. Deixa o amiguinho. Não é da tua conta o que acontece com ele. Pra mim não existe uma verdade, todo mundo tem a sua verdade e gosto de acompanhar todas", agradeceu a carioca.

A famosa ainda revelou que na canção pretende falar sobre várias religiões. "Se um dia vocês me virem na Igreja Católica, na Evangélica, na Umbanda, no Xamanismo, vão ver também porque eu gosto. Mesmo sendo macumbeira, sendo bem vinda, eu vou. Gosto de me encontrar e buscar evolução e em cada uma das religiões me encontro um pouquinho", comentou.

"Antigamente, vivia com a casa cheia, agora conto nos dedos quem eu chamo. Canto pros poucos e bons que estão afim, e quem não estiver tá tudo bem também. Quem quiser sair, façam boa viagem, um beijo", finalizou a famosa.

Confira: