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Marcelo Tas relembra professor Tibúrcio e fala de intimidades. Saiba

Imagem Marcelo Tas relembra professor Tibúrcio e fala de intimidades. Saiba
Jornalista deu detalhes de como criou personagem que o consagrou  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 13/10/2014, às 06h49   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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Consagrado pelo personagem “Tibúrcio”, um professor meio louco da década de 90 exibido para crianças na TV Cultura, Marcelo Tas aceitou o convite para se caracterizar novamente após 17 anos. Filho de professores e tendo intimidade com a escola antes dos seis anos, ele confessou que não foi complicado montar o personagem e deu detalhes do processo. A foto da transformação foi publicada pelo jornal carioca Extra.
“Criei o personagem logo depois de voltar de uma temporada em Nova York, onde fiquei um ano inteiro estudando Buster Keaton, que ao lado do Chaplin foi o gênio do cinema mudo e da comédia. Se você observar, a linguagem do Tibúrcio é de cinema mudo: é uma câmera fixa, não tem corte; eu me aproximo e me afasto da lente. E ele é quase todo em preto e branco. A ideia inicial era fazer uma corujinha, aquela com roupa de formatura, sabe? Um efeito especial me achatava, para eu ficar 30% mais baixo e mais gordo. Por isso, Tibúrcio era meio deformado, assustador. Tinha uma cara que não era humana”.
Ainda em entrevista, Tas falou sobre outros assuntos como sua dedicação ao CQC, a coragem em assumir a careca aos 20 poucos e de como é assediado pela mulherada.
“Olha, diria que mais do que eu deveria ser... Mas sou um rapaz muito tranquilo, estou casado com a Bel (a atriz Bel Kowarick, que fez a Lídia na novela “O rebu’’) há 17 anos. Agora, é claro que fico envaidecido em saber que estão me notando por aí. Sinal de que não estou morto, né?”, brinca.
Já sobre a última polêmica envolvendo o seu nome e o do filho Luc, transexual casado com outro transexual, ele foi bastante tranquilo e falou sobre a repercussão do caso.
“Há dois tipos de retorno: o de gratidão, por falar abertamente de um assunto aparentemente proibido, e o de reações agressivas de pessoas inseguras em relação ao tema. Recebi milhares de mensagens, fiquei sabendo que a coragem de Luc serviu para que muitos pais e filhos tivessem uma conversa mais sincera sobre suas próprias vidas. Também percebi que a violência cotidiana tem muito a ver com desinformação. Ainda há tanta gente apenas julgando os outros e querendo cuidar da vida alheia, tarefa bem mais fácil que cuidar da sua própria!”.

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