Eleições

Fiz campanha “sem grandes alardes”, diz Félix Mendonça Jr

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Deputado federal foi reeleito sendo um dos mais votados na Bahia  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 08/10/2014, às 11h19   Vinícius Ribeiro (Twitter: @vin_ribeiro)



Reeleito para cumprir mandato na Câmara dos Deputados, o deputado federal Félix Mendonça Júnior, presidente do PDT na Bahia, afirmou na manhã desta quarta-feira (8) que se surpreendeu como resultado favorável no pleito do último domingo (5). Com o status de ter sido um dos candidatos mais votados no estado da Bahia (130.583 votos), Félix destacou sua campanha “sem grandes alardes e sem placas espalhadas pela cidade”.

Félix Mendonça Júnior afirmou que a campanha não é feita apenas nas datas que antecedem a eleição, e sim durante os quatro anos. “A pessoa tem que se eleger para trabalhar”, pontuou, acreditando que esta premissa foi fundamental para os votos favoráveis nas urnas. Com a vitória, o deputado promete “honrar com muito trabalho cada voto recebido”.

Sobre o pleito no segundo turno, o deputado espera orientação partidária para revelar quem apoiar na peleja presidencial, afirmando que não se surpreendeu localmente com a vitória de Rui Costa (PT) para o governo estadual ainda no primeiro turno. Em sua análise, Félix disse que o enfraquecimento da candidata Lídice da Mata (PDB) já fornecia indícios suficientes para que a polarização entre DEM e PT fosse favorável ao petista.
“O que não aconteceu a nível nacional, porque Dilma e Aécio estavam muito próximos”, afirmou em entrevista à Rádio Tudo FM. Ainda de acordo com Félix, a polarização em âmbito nacional não representa dificuldades maiores para Dilma Rousseff, já que que o fraco desempenho de Marina Silva nos debates apontava o embate maior entre tucanos e petistas.

As imprecisões nos resultados das pesquisas eleitorais também foram alvo de comentário do deputado. “As pesquisas se aproximam da realidade e elas costumam se igualar na reta final. Mas é preciso saber como ela foi feita, para que o eleitor não seja enganado. Até porque uma pesquisa pode influenciar no voto do eleitor”.


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