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TSE determina remoção de vídeo de Nikolas Ferreira que associa Lula a assassinato

Fotos: José Cruz/Agência Brasil e Reprodução/ Instagram @nikolasferreiradm
O TSE determinou a remoção do vídeo de todas as redes sociais  |   Bnews - Divulgação Fotos: José Cruz/Agência Brasil e Reprodução/ Instagram @nikolasferreiradm

Publicado em 11/10/2022, às 15h23   Redação BNews



O pedido da campanha do candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi atendido pelo ministro Paulo de Tarso Sanseverino, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que determinou a remoção de um vídeo em que o deputado federal mais votado do país, Nikolas Ferreira (PL-MG), associa o petista ao consumo de drogas, assassinato, censura nas redes sociais e patrocínio de ditaduras.

Publicada na noite da última segunda-feira (10), a decisão deu um prazo de 24 horas para que Twitter, Instagram, TikTok e Facebook removam a publicação, sob pena de multa de R$ 50.000 em caso de descumprimento. Sanseverino afirma que o conteúdo tem objetivo de disseminar mentiras e discurso de ódio e tenta induzir quem o assiste a vincular o candidato a práticas ilícitas e imorais.

A gravação – na qual Nikolas Ferreira diz ainda que, com Lula eleito, salários vão baixar e igrejas serão fechadas – também foi compartilhada pelos filhos do presidente Jair Bolsonaro (PL), Flávio e Eduardo Bolsonaro, e pela deputada federal reeleita Carla Zambelli.

Ainda no vídeo, Ferreira relaciona o Lula ao “assassinato de inocentes dentro do ventre materno”. Para os advogados da campanha do ex-presidente, as falas do deputado federal atentam contra a honra dele.

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