Educação

MEC acredita no fim imediato da greve dos professores federais

Publicado em 04/08/2012, às 08h32   Redação Bocão News (Twitter @bocaonews)



O secretário de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC), Amaro Lins, disse na quinta-feira (2) que a pasta acredita no fim imediato da greve das universidades, institutos e centros tecnológicos federais. Ao site do Terra, Lins defendeu a legitimidade da Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes) para assinar a proposta apresentada pelo governo, que prevê reajustes de 25% a 40% para a categoria.
Ainda segundo o Terra, o acordo com o Proifes será assinado hoje no Ministério do Planejamento e posteriormente encaminhado ao Congresso. O presidente do sindicato, Eduardo Rolim, disse acreditar no retorno gradual de todas as universidades às aulas. 
O Proifes representa 20 mil professores de um universo de 130 mil docentes do ensino superior e tecnológico. Destes, 5.222 responderam a uma consulta eletrônica sobre a proposta governamental feita pela entidade. O resultado mostrou que 3.854 (74%) eram favoráveis ao fim da paralisação e 1.322 (25,3%) contrários.
Em reunião na noite de quarta-feira (1º), o Proifes aceitou a oferta do governo para pôr fim à greve, enquanto o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) e o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) recusaram o acordo e prometeram endurecer a paralisação.
Agora, o retorno às aulas dependerá do que os professores votarem em assembleias nos próximos dias. Ligadas ao Proifes, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) já decidiram retomar as atividades. No entanto, nas universidades onde o sindicato não tem representatividade, o movimento grevista pode prosseguir.
O governo federal apresentou no dia 24 de julho uma nova proposta às entidades que representam os professores universitários. Os aumentos, que serão escalonados durante os próximos três anos, começam a vigorar a partir de março de 2013. Na proposta anterior, feita no último dia 13, o aumento iria vigorar a partir de julho. 

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