Economia & Mercado

Saiba o que esperar da economia em 2024, segundo especialistas

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Especialistas destacam expectativas para o setor econômico em 2024  |   Bnews - Divulgação Divulgação | Freepik
Verônica Macedo

por Verônica Macedo

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Publicado em 31/12/2023, às 09h02 - Atualizado às 09h09


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Especialistas econômicos e agentes financeiros estimam que 2024 será de crescimento inferior ao de 2023, quando o Produto Interno Bruto – PIB superou o faixa de 3%.

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De acordo com reportagem do site Uol, tal fato surpreendeu o mercado, especialmente o do agronegócio. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com alta de 8,8% em relação a 2022.

Insumos como o milho (alta de 19,5%), cana-de-açúcar (13,1%), algodão herbáceo (12,5%) e café (6,9%) foram os que obtiveram mais sucesso nas valorizações dos preços.

Com o retorno do Brasil para a relação das dez maiores economias do mundo, coordenador do Núcleo de Contas Nacionais (NCN) da FGV Ibre, Claudio Considera, afirmou, em entrevista ao Uol, que: “O governo vai continuar buscando equilíbrio fiscal e vai aumentar gastos. Não pode cortar gastos correntes, de forma que deve cortar onde é possível. Analistas estão prevendo crescimento entre 0,6% e 1,2%. Eu não faço previsões, a gente calcula no Ibre o monitor do PIB. O que a gente apurou é que o quarto trimestre [de 2023] deve ter economia estagnada”.

É importante também frisar que o mercado projeta uma Selic - taxa básica de juros da economia, principal instrumento de política monetária utilizado pelo Banco Central do Brasil para controle da inflação - em 9,5% para o fim de 2024.

Entretanto, atenção: “a aprovação fácil de reformas não necessariamente se repetirá em 2024. Alessandra Ribeiro, economista da consultoria Tendências, pondera que o debate sobre fontes de arrecadação, sobretudo por meio de impostos, enfrentará dificuldades no Legislativo”, segundo a reportagem.

Os economistas brasileiros salientam que 2024 será um ano de muitas incertezas, pois as metas podem acabar flexibilizadas, em função de fatores externos.

Para o Boletim Focus, o mercado acredita que a Selic deva chegar em 9,25%. Isso vai depender da economia, inflação, geração de emprego. “Se tudo correr conforme esperado, com inflação dentro da meta, acho que o Brasil pode atingir a meta. Mas pode acontecer alguma coisa que ninguém está esperando durante o ano, um fato externo, como foi a guerra entre Rússia e Ucrânia, ou mesmo o conflito na Palestina, que gerou muita preocupação, mas acabou que não teve grande impacto para o Brasil”, explicou, ainda na reportagem, Genilson Junior, head de investimentos da Conta Black.

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