Economia & Mercado

Parcelas mais acessíveis e análise de crédito flexível são esperadas para compra de imóveis em 2024, diz especialista

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Especialista imobiliário explica razões que levam à aposta em aquecimento do setor para 2024  |   Bnews - Divulgação Divulgação / Pixabay
Verônica Macedo

por Verônica Macedo

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Publicado em 30/01/2024, às 11h51 - Atualizado às 12h24


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O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deve crescer 1,5% em 2024, quando comparado ao ano anterior, de acordo com o Boletim Focus, que reúne as projeções de analistas e instituições financeiras. O cenário mostra uma forte tendência de favorecimento para o mercado imobiliário, que se beneficia do aumento da renda, do emprego e da confiança dos consumidores.

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“Podemos esperar um aquecimento forte do mercado imobiliário após a redução gradativa da Taxa Selic, crescimento do PIB, retomada do Minha Casa, Minha Vida, inflação controlada e desemprego em baixa. O custo do capital cai, as parcelas começam a caber no bolso das pessoas e a análise de crédito se flexibiliza, tudo isso facilita a venda de imóveis”, explica Renan Lopes, especialista imobiliário. 

Entre julho e setembro de 2023, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a taxa de desemprego no Brasil chegou a 7,7%, o que representa a menor marca em quase 10 anos. Com isso, o brasileiro fica mais confiante para fazer novos investimentos.

Para quem deseja comprar a tão sonhada casa própria em 2024, Lopes recomenda organização financeira. “Delimite o seu orçamento de gastos para que você tenha margem no orçamento para fazer o investimento. Quem não tem capital pode financiar, só é necessário verificar se a parcela de fato cabe no orçamento, com margem de segurança, porque uma vez que o financiamento fica inadimplente, o imóvel pode ser retomado pelo banco e levado à leilão. Não faça contas ou previsões muito apertadas para não dificultar no cumprimento da parcela”, recomenda o especialista. 

Com o aquecimento do mercado imobiliário, outros setores além do residencial saem beneficiados, como os fundos imobiliários, o mercado de aluguéis e o setor de leilão de imóveis, visto que o número de oportunidades tende a crescer.

“A gente vê, infelizmente, um endividamento muito grande das famílias, o que acarreta no aumento do número de leilões. A queda da Selic também ajuda o mercado, pois as pessoas começam a procurar alternativas de investimento, ou seja, quem está na renda fixa com dinheiro parado ou rendendo pouco, procura alternativas seguras, como os leilões de imóveis, onde é possível adquirir bens com até 70% de desconto”, finaliza ele que já ensinou mais de 3 mil brasileiros a fazerem bons negócios em leilões de imóveis através da escola digital Smart Leilões.  

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