Economia & Mercado

Diretores de fundo ligado ao Banco do Brasil ganham bolada sem precisar comprovar experiência ou qualificação

Marcelo Camargo/ Agência Brasil
Um diretor-executivo do fundo recebe anualmente mais de R$ 1 milhão sem precisar comprovar experiência ou qualificação  |   Bnews - Divulgação Marcelo Camargo/ Agência Brasil

Publicado em 05/05/2024, às 09h52   Redação



A Previ, fundo de pensão do Banco do Brasil, mudou neste ano uma mudança nas regras de admissão para diretores para compor conselhos da instituição. Agora, para atuar na instituição, não será preciso comprovar experiência ou qualificação para atuar em conselhos de empresas. A informação é da coluna de Andreza Matais, no portal UOL.

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De acordo com a publicação, a mudança foi feita depois de questionamentos de que diretores não teriam currículo nem mesmo para atuar na própria empresa. A justiça já afastou duas vezes o presidente da Previ, João Luiz Fukunaga, do cargo por falta de qualificação. Ele ainda tentou entrar como conselheiro da Vibra, que é ligada ao fundo. No entanto, ele não recebeu votos suficientes entre os acionistas da empresa de energia. A Vibra pagou, em média, R$ 1,9 milhão no ano de 2022 aos integrantes de seu conselho de administração.

Além dele, a diretora de planejamento, Paula Regina Goto, também foi questionada sobre suas qualificações para o cargo. Ela foi impedida de assumir a Superintendência da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil.

Ainda segundo a publicação, nenhum dos seis diretores da Pervi tem a experiência necessária para assumir o posto para a qual foi indicado. Atualmente, um diretor-executivo do fundo tem uma remuneração anual superior a R$ 1 milhão sem precisar comprovar experiência ou qualificação.

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