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Com fortalecimento do crédito, lucro do Bradesco sobe 9,7% no 2º trimestre

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Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 27/07/2018, às 07h14   Folhapress



O Bradesco, segundo maior banco privado do país, anunciou nesta quinta-feira (26) lucro líquido de R$ 5,2 bilhões no segundo trimestre do ano, avanço de 9,7% ante o mesmo período de 2017. Em relação ao primeiro trimestre, a alta foi de 1,2%.

O desempenho foi impulsionado pela melhora no segmento de seguros -cujas operações cresceram 23,8%, para R$ 2,2 bilhões- e pelo fortalecimento do crédito.

"Crescemos no crédito para as famílias e empresas, reduzimos inadimplência e construímos um balanço saudável", disse Octavio de Lazari Junior, presidente do Bradesco.

A carteira expandida do banco foi de R$ 515,6 bilhões, alta de 6% sobre 2017. O crescimento foi impulsionado pelo surpreendente desempenho no crédito a empresas, que subiu 7,8% de um trimestre para o outro.

Na pessoa física, cuja carteira de crédito somou R$ 182,8 bilhões, a alta foi menor na sequência dos trimestres (2,8%), mas maior em relação ao ano passado (6,3%).

Segundo Lazari, a paralisação de caminhoneiros teve impacto marginal. Os destaques foram os empréstimos para veículos (+13,9% ), consignado (+13,1%) e imóveis (+8,2%).

A despesa reservada para cobrir crédito duvidoso em caso de calote foi de R$ 3,44 bilhões, queda de 36,1% ante o segundo trimestre de 2017.

A inadimplência apresentou melhora pelo quinto trimestre, a 3,92%. Subindo há três trimestres, mesmo a inadimplência de grandes empresas caiu: de 2% no primeiro trimestre para 1,68%.

Segundo Lazari, a capacidade de crescimento brasileira está preservada e o banco já vê sinais modestos de normalização da economia e da confiança. "Não estamos falando de uma volta eufórica, mas de um retorno consistente a uma base sólida de recuperação das condições de crescimento da economia: juros baixos, inflação baixa e controlada, câmbio competitivo, excedentes de mão de obra e capacidade ociosa."

BRADESCO/2º TRI
Lucro: R$ 5,2 bi (+9,7%)
Receita com tarifas: R$ 8,2 bi (+8,3%)
Reserva contra calote: R$ 3,44 bi (-36,1%)

Classificação Indicativa: Livre

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