Justiça

Juíza que gritou com testemunha é afastada para tratamento de saúde

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Segundo a coluna de Leonardo Sakamoto, a juíza Kismara Brustolin tem diagnóstico de transtorno bipolar  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 29/11/2023, às 22h40   Redação


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A juíza substituta do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (TRT-SC), Kismara Brustolin, pediu afastamento do trabalho nesta quarta-feira (29) para tratar sua saúde. Segundo a coluna do jornalista Leonardo Sakamoto, do UOL, a magistrada teria diagnóstico de transtorno bipolar e teria ficado quase 24 meses afastada, entre idas e vindas, para tratamento em um período de cinco anos.

Segundo Sakamoto, a magistrada era vista por colegas como uma profissional dedicada. “Kismara Brustolin é uma profissional dedicada, mas realiza tratamento para problemas de saúde mental”. Foram estes colegas que afirmaram que “ela tem transtorno bipolar diagnosticado e conta com acompanhamento médico”.

Após o diagnóstico, a juíza passou por readaptação funcional e permanecer afastada de audiências com o público, apenas despachos e sentenças. Após um ano, possou por procedimento de avaliação e uma junta com três médicos considerou que ela estava apta para reassumir as funções com o público, como as audiências.

Segundo pessoas ouvidas pela coluna de Sakamoto, Kismara Brustolin demonstrava que não estava bem. Embora pudesse optar pela aposentadoria por invalidez, decidiu continuar trabalhando. "Duas das fontes afirmaram que, quando ela se sentia bem, parava de tomar remédios por causa dos efeitos colaterais", diz trecho da matéria de Leonardo Sakamoto.

A juíza foi novamente afastada das funções pelo TRT-12. Em nota, foi afirmado que "a suspensão da realização de audiências deverá ser mantida até a conclusão do procedimento apuratório de irregularidade ou eventual verificação de incapacidade da magistrada, com o seu integral afastamento médico". 

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