Justiça

Ferbasa diz que não há suspeita de fraude contábil na Companhia e que mandado não foi cumprido; veja o motivo

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"Esta ação trata de acesso a documentos relativos a um outro processo judicial, acerca da dotação das ações da Ferbasa para a Fundação José Carvalho", disse a Companhia  |   Bnews - Divulgação Reprodução/ Youtube
Letícia Rastelly

por Letícia Rastelly

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Publicado em 08/05/2024, às 22h57



O BNews entrou em contato com a Assessoria de Comunciação da Ferbasa, para obter informações sobre o mandado de busca e apreensão determinado pela Justiça contra a empresa, entretanto, não houve cumprimento do madanto. De acordo com nota enviada a Redação, "o oficial de Justiça não aceitou levar as cópias dos documentos solicitados sem a checagem com os documentos originais. Ficou programada uma nova visita do oficial para a próxima semana".

A Companhia alega que cópias de todos os documentos já haviam sido colocadas à disposição no dia em 2 de maio. "Toda essa documentação, que por lei deve ser mantida na sede da empresa, foi mais uma vez disponibilizada no dia 6 de maio, só não ocorreu a entrega porque a Justiça não indicou fiel depositário dos documentos (protegidos por sigilo), o que é uma exigência da lei para cumprimento de qualquer ordem de busca e apreensão", afirmou a Ferbasa.

A companhia ressalta que os documentos solicitados são referente ao período de 1975 a 2012, e que não há suspeitas de fraudes contábeis na empresa. "Esta ação trata de acesso a documentos relativos a um outro processo judicial, acerca da dotação das ações da Ferbasa para a Fundação José Carvalho, conforme desejo do Fundador da Companhia. Essa dotação, que ocorreu há quase 50 anos, seguiu todos os ritos legais e durante 30 anos não foi contestada judicialmente", diz a nota.

Essa investigação passou a ocorrer, como já noticiado pelo BNews, quando um dos herdeiros do fundador, José Eduardo de Carvalho, passou a pleitar ações da empresa que foram doadas pelo seu próprio pai para uma fundação que leva o nome do já falecido empresário. De acordo com o processo, a relação entre eles nunca foi muito boa e, na década de 70, o fundador passou a tranferir paulatinamente as ações para a Fundação, como uma forma de driblar a legislação que só permite doação de até 50% dos bens.

Ainda em nota, a Assessoria fez questão de destacar "que sempre atua de acordo com as melhores práticas de governança corporativa e transparência, cumpre e cumprirá todas as decisões da Justiça, sem prejuízo do exercício de seus direitos em todas as esferas cabíveis para defesa de seus interesses".

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