O prazo para a defesa do ex-deputado federal Luiz Argolo (ex-PP e ex-SD) apresentar
as alegações finais encerrou no dia de 15 de outubro. Mas o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelo processo da Lava Jato na 1ª instância, estendeu o prazo até o dia 28 de outubro.
Em seu despacho, Moro afirmou que a defesa não apresentou as alegações no prazo estabelecido, alegando uma “correção de erro material quanto ao termo final”.
Ainda no despacho, o juiz diz que a defesa sabia desde o dia 17 de setembro a data de encerramento do prazo, portanto, não haveria razões para que fosse estendido. “O período era mais do que suficiente. Tanto que MPF [Ministério Público Federal] e as demais Defesas [dos réus Rafael Ângulo Lopez, Alberto Youssef e Carlos Alberto Pereira] apresentaram a peça, inclusive antes do prazo”, argumentou o magistrado.
Apesar disso, Moro afirma que “por liberalidade concedeu mais três dias úteis, até 28/10”. Ao Bocão News, o advogado do ex-deputado Luiz Argolo, Pedro Scavuzzi, disse que estender o prazo era “totalmente necessário, vez que diversos procedimentos foram realizados sem o conhecimento da defesa, em outros autos”. “A não concessão geraria, por óbvio, nulidade de uma futura decisão. Acreditamos que o juiz tenha fundamentado desta forma por saber que apesar dos procedimentos investigação correrem sem o conhecimento da defesa, não se teve a produção de qualquer prova que prejudicasse o ex-deputado”, declarou.
A apresentação das alegações finais é a última etapa do processo. Depois disso, o juiz federal Sérgio Moro pode proferir a decisão a qualquer momento.
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