Coronavírus

MPF diz gestor que flexibilizar isolamento social sem respaldo pode ser alvo de ação de improbidade

José Cruz/Agência Brasil
Documento editado pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão serve como orientação técnica a procuradores de todo o País   |   Bnews - Divulgação José Cruz/Agência Brasil

Publicado em 11/04/2020, às 16h54   Redação BNews



O Ministério Público Federal (MPF) emitiu uma nota técnica a governadores e prefeitos apontando que a flexibilização de medidas de isolamento social em meio à pandemia do novo coronavírus pode gerar ação por improbidade administrativa caso essa decisão não esteja respaldada tecnicamente.

As informações são do jornal O Globo deste sábado (11). O documento  editado pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC) - responsável por temas de direitos humanos -, serve como orientação técnica a procuradores de todo o país, que poderão tomar medidas contra os gestores públicos .

A PFDC é um órgão independente do procurador-geral da República Augusto Aras. A ação por improbidade administrativa pode resultar em ressarcimento dos danos à sociedade, perda da função pública e inelegibilidade.

Segundo a publicação, o órgão avalia, com base em análise do Ministério da Saúde, que a decisão de reabrir comércio e permitir que as pessoas voltem às ruas deve ser publicizada e estar baseada em alguns fatores.

O documento cita a comprovação de que foi superada a fase de aceleração do contágio e que a curva dos casos confirmados, internações e óbitos diminuiu. Também precisa ser considerada a existência de quantitativo suficiente de leitos de UTI, médicos, testes, respiradores e equipamentos de proteção individual para área de saúde.

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