Cidades
Os moradores de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), estão revoltados com as ruas esburacadas da cidade. Nesta terça-feira (12), o BNews voltou a receber imagens de diferentes locais com verdadeiras crateras.
No vídeo, feito dentro de um carro por um morador, é possível ver diversos buracos na Av. Guarapari, em Vilas dos Atlânticos. A região possui várias residências e grande circulação de veículos.
Moradores de Lauro de Freitas mostram rua esburacada em Vilas do Atlântico pic.twitter.com/i7Ilxbdwvg
— bnewsvideos (@bnewsvideos) September 12, 2023
Além dos riscos à segurança no trânsito, o que pode provocar acidentes, as ruas esburacadas podem causar danos aos veículos que trafegam pelo local e aumentar o número de assaltos nas regiões afetadas.
A reportagem do BNews entrou em contato com a Prefeitura de Lauro de Freitas, mas até o fechamento desta matéria não tivemos resposta.
Na última sexta-feira (8), a BNews fez uma matéria relatando os problemas sofridos com as ruas esburacadas na Avenida Praia de Guarapari, em Vilas do Atlântico, e nas ruas Leonardo Rodrigues da Silva e São Paulo, no bairro de Pitangueiras. Os denunciantes relatam que a quantidade de buracos, alguns que chegam a impressionar pelo tamanho, atrapalha o fluxo de veículos no local.
Na ocasião, a Prefeitura de Lauro de Freitas informou que fez "o mapeamento de ruas que estão como prioridade para a ação de manutenção de malha viária e, as ruas referidas, estão contempladas".
Segundo a prefeitura, de janeiro a agosto deste ano, foram 1.998,81 m³ de massa asfáltica utilizados na cobertura e manutenção de quase 40mil m² de áreas com buracos, numa média de 84 ruas contempladas pela operação. Neste mesmo período, os bairros com maior número de pedidos de tapa-buraco são, respectivamente, Itinga, com 124 solicitações abertas, Ipitanga, com 41 e Recreio Ipitanga com 38 solicitações abertas via Alô Seinfra.
Conforme a prefeitura, Itinga, que também lidera como maior bairro da cidade, é a região com maior perda asfáltica do município. Para os engenheiros e especialistas do órgão responsável, isso se deve ao alto número de ligações clandestinas que são feitas constantemente no bairro, vinculando, indevidamente, a rede de esgoto às redes pluviais, o que ocasiona em eventual rompimento das manilhas e consequente fuga desses dejetos líquidos, resultando no aparecimento de buracos na malha viária.
O Município acrescentou ainda que para sanar essa realidade, além das equipes diariamente nas ruas, "a secretaria entende que a conscientização da população é o caminho para evitar a criação de novas ligações clandestinas. Ações de sensibilização e educação ambiental são fundamentais para uma resolução definitiva e programas como o Sanear é Cuidar, promovido pela ESBA (Escola de Saneamento Básico) em parceria com a COSAB (Coordenação de Saneamento Básico da SEINFRA), têm esse papel".
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