Brasil
Publicado em 26/09/2017, às 06h30 Redação BNews
Pode chegar a um empate, a votação sobre o ensino religioso nas escolas públicas do Brasil, que obrigará a ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), a dar o voto de minerva sobre o tema. A informação foi divulgada pela colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha.
Segundo a publicação, o ministro Marco Aurélio Mello, tido por alguns colegas como voto a favor do ensino religioso confessional, deve na verdade votar contra.
A colunista detalha que ao relatar uma outra ação, que permitiu o aborto de feto anencéfalo, Mello fez um contundente discurso pela laicidade do Estado.
Se o voto dele e de Celso de Mello contra o ensino religioso confessional se confirmarem, analisa a colunista, restará o voto de Cármen.
A ministra estudou em escola religiosa e dá aula na PUC-MG. A proximidade com a Igreja deixa dúvida sobre a posição que pode tomar -há apostas para os dois lados.
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