BNews Folia
Publicado em 06/02/2020, às 10h54 Tiago Di Araújo e Victor Pinto
A cantora Carla Cristina se posicionou contra às declarações dadas pelo empresário da Cheiro de Amor, Windson Silva, que culpou o carnaval da pipoca como uma política pública prejudicial aos blocos privados. Para a artista, em entrevista ao BNews, a apresentação dos músicos sem cordas ajuda a democratizar a folia momesca e classificou o execesso de camarotes como os causadores do déficit apontado pelo dono do Cheiro.
“O posicionamento dele a gente respeita, mas discordo. O carnaval começou assim: democrático, trio sem corda para o povo. Um trio sem corda, na pipoca, para quem não tem condição de comprar o abadá, não impede que o bloco com suas cordas, seus fãs, seus artistas saiam. Acho que uma coisa não tem nada a ver com a outra. Pelo contrário. Acrescenta e muito”, disse na manhã desta quinta-feira (6) durante coletiva da prefeitura de Salvador no Wish Hotel da Bahia.
“Na minha opinião não foi isso que prejudicou o carnaval, não foi a pipoca. Na minha opinião foi o excesso de camarotes. E os artistas que cantam em bloco, entrando em camarote para cantar. (...) O associado vai preferir ir para o camarote que tem muito mais conforto”, completou.
APRESENTAÇÕES – No ensejo do bate-papo, Carla Cristina também respondeu as indagações sobre o seu carnaval deste ano. Animada, alegou estar satisfeita. “Carnaval eu tô feliz, tô em Natal, no Maranhão, eu faço Salvador quatro shows também, dois dias Barra-Ondina [segunda e terça], palco de Cajazeiras e da Liberdade. Tá lindo. Tudo perfeito!”.
Matéria relacionada:
Classificação Indicativa: Livre
Qualidade Stanley
Linda Mochila
Lançamento
Cozinha Saudável
Saldão Motorola