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Publicado em 01/11/2021, às 11h27 Redação BNews
O premiê britânico Boris Johnson, anfitrião da 26ª Conferência das Nações Unidas para a Mudança do Clima (COP26), comparou nesta segunda-feira (1º) a crise climática com uma bomba relógio que precisa ser desarmada.
De acordo com informações da CNN Brasil, no primeiro a discurso do evento, Johnson citou o fictício agente secreto 007 ao pedir aos líderes globais ações concretas pelo clima.
“Podemos não nos sentirmos muito como James Bond, nem todos nos parecemos com James Bond, mas temos a oportunidade e o dever de fazer desta cúpula o momento em que a humanidade finalmente começou a desarmar esta bomba”, disse ao mencionar as mudanças climáticas.
Ele também fez referência a ativista Greta Thunberg ao afirmar que se os líderes mundiais não levarem a sério suas ações contra a mudança climática, as promessas de zerar emissões serão “nada além de blá, blá, blá”.
“A raiva e a impaciência do mundo não serão possíveis de controlar, a menos que façamos desta COP26, em Glasgow, o momento em que caímos na real sobre a mudança climática”, opinou.
Recentemente, Thunberg fez um discurso na conferência Youth for Climate, no qual zombou do premiê britânico, bem como do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e do líder francês, Emmanuel Macron, sugerindo que suas conversas sobre o clima equivalia a enrolação.
“Se não levarmos a sério a mudança climática hoje, será tarde demais para nossos filhos o fazerem amanhã”, disse Johnson aos líderes reunidos em Glasgow. “Temos que passar de conversa, debate e discussão para ação”, continuou.
Após a fala de Johnson, o secretário geral das Nações Unidas, António Guterres, tomou a palavra e disse aos líderes mundiais que “estamos cavando nossa própria cova” e que o mundo deve tomar medidas imediatas.
Segundo ele, o “nosso vício em combustíveis fósseis” está levando a humanidade ao limite. Guterres também destacou o que pode ser feito para manter viva a meta de 1,5 graus Celsius.
“É hora de dizer ‘chega’. Chega de brutalizar a biodiversidade. Chega de nos matarmos com carbono. Chega de tratar a natureza como um banheiro. Chega de queimar, perfurar e minerar cada vez mais fundo. Estamos cavando nossos próprios túmulos”, opinou.
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