Economia & Mercado
Publicado em 16/04/2024, às 17h57 Cadastrado por Mariana De Siervi
O real teve o terceiro pior desempenho entre as moedas emergentes nesta terça-feira (16), com os investidores acompanhando de perto mudanças na meta fiscal e na economia dos Estados Unidos. A moeda brasileira registrou uma desvalorização de 1,58% em relação ao dólar, que fechou o dia cotado a R$ 5,26, alcançando seu maior valor em mais de um ano. Apenas o peso mexicano e a rupia indonésia tiveram quedas mais acentuadas do que o real, como observado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em um evento do FMI nos Estados Unidos.
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Haddad destacou que diversos fatores contribuíram para a pressão sobre a cotação do dólar, incluindo dados indicando uma atividade econômica robusta e uma inflação ainda não totalmente controlada nos Estados Unidos, além da escalada do conflito no Oriente Médio e uma turbulência causada pela divulgação de uma nova previsão para a meta fiscal. Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, afirmou que os recentes indicadores econômicos americanos não inspiram confiança para começar a reduzir as taxas de juros no país. Na semana anterior, os dados de inflação nos EUA superaram as expectativas do mercado.
A aversão ao risco levou os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA com vencimento em dois anos a atingirem 5% pela primeira vez em cinco meses, enquanto o dólar continuou sua trajetória de alta pelo quinto dia consecutivo. Agora, o mercado está adiando suas expectativas de um corte nas taxas de juros pelo Fed para novembro. Além disso, os investidores estão preocupados com a situação no Oriente Médio após o ataque do Irã a Israel no fim de semana passado.
No último mês, o real foi a moeda emergente que mais se desvalorizou, acumulando uma queda de 5,17%.
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